quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"DEPUTADO NEGA QUE TENHA CHAMADO DILMA ROUSSEF DE HOMOSSEXUAL"

QUINTA, 24 DE NOVEMBRO DE 2011, 15H19 

Bolsonaro: "Não chamei Dilma de 

homossexual"

"Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de
homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com
homossexual, assuma", disse Bolsonaro no plenário da
Câmara



O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) negou ter 

questionado a sexualidade da presidente da 

República, Dilma Rousseff, no discurso que 

fez nesta quinta-feira (24), na tribuna da Câmara. 

Durante a explanação, ele disse, referindo-se 

à petista: 

"Se o seu negócio é amor com homossexual, 

assuma."

 A Terra Magazine, o parlamentar culpou a 

"língua portuguesa" pela interpretação dupla da 

frase.

- No meu discurso de hoje, perguntei se ela estava mentindo e pedi que ela explicasse sua relação com os homossexuais. A nossa língua portuguesa permite um montão de interpretação. Eu não chamei a Dilma de homossexual. Eu posso até pensar o quiser contra ela, mas não vou desqualificar o nível da importância do que está sendo tratado aqui.
A fala inflamada do deputado foi mais uma reação ao kit anti-homofobia desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC). A ideia do material nasceu a partir da constatação, por meio de pesquisas, de que as escolas brasileiras são, em geral, ambientes hostis para adolescentes homossexuais. A previsão inicial era que o kit, composto por cartilha, cartazes, folders e vídeos educativos, fosse distribuído para alunos do Ensino Médio, de 6 mil escolas. O projeto, no entanto, encontrou dura resistência da bancada religiosa, que tenta derrubá-lo.
- Neste ano, o ministro (Fernando) Haddad esteve na Câmara e prometeu para a bancada evangélica que iria retirar o "kit gay" (material anti-homofobia). Na época, a Dilma falou que o material era inadequado. Só que continua o "kit gay". Ontem (quarta-feira) teve uma nova audiência pública na Comissão de Legislação Participativa, onde foram expostas as diretrizes traçadas pelo MEC. Uma delas diz que os livros didáticos têm que conter capítulos sobre homoafetividade com o objetivo de combater a homofobia. Ou seja, os livros que o MEC vai comprar têm que falar sobre o tema. Dilma faz vista grossa - falou, irritado.

Gente, em que mundo estamos?
Muito me admira que um deputado, 
tenha deixado-se levar por 
questionamentos dessa natureza. 
Pergunto, o que tem ele, com a vida 
pessoal de quem quer que seja, ainda 
mais em se tratando da pessoa da 
presidenta Dilma Rousseff. Se o 
assunto em que  estavam tratando é 
referente o assunto, o que esse infeliz 
tem que expor um assunto como o 
que deve ter exposto, pois do 
contrário não teria que estar dando 
nenhuma explicação. O fato é que um 
parlamentar tem de ser sério sobre 
tudo o que fala, e nunca estar 
questionando quem quer que seja. Ao 
meu ver Bolsonaro, tem mais é que se retratar pessoalmente e publicamente com a presidenta, e não ficar tentando dar explicação ao inexplicável. Não acho correto que tal atitude seja passado uma borracha em cima como se fosse um erro de fácil correção, o que na realidade o parlamentar cometeu foi um ato homofóbico irreparável que merece uma boa punição. 

Escrito por;


***FRANCIS DE MELLO***

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