quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Crivella: PRB no ministério não muda candidatura de Russomanno.


O novo ministro da Secretaria Especial de Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB-RJ), disse nesta quarta-feira que o ex-deputado Celso Russomanno mantém sua candidatura à prefeitura de São Paulo mesmo com a confirmação do PRB como partido com cargos de primeiro escalão do governo federal. A indicação de Crivella como novo ministro da Pesca tem sido avaliada como forma de pressão pela desistência de Russomanno como candidato e, consequentemente, como mecanismo para tentar trazer mais um aliado à candidatura do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT).
"Acho que o PRB em São Paulo tem um candidato, que é o Celso Russomano. É hoje o primeiro lugar nas pesquisas. Em nenhum momento, quando a presidenta me convidou, isso foi adentrado. Pelo contrário, nós só tivemos conversas técnicas", disse o novo ministro.
A última pesquisa Datafolha, divulgada em janeiro e sem contar a recém-anunciada pré-candidatura do tucano José Serra, aponta liderança de Celso Russomanno na preferência de votos, com 21%. Haddad aparece com apenas 5% da preferência do eleitorado.
De acordo com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), o convite para o PRB ocupar um ministério é resultado da parceria que a legenda tem com o governo federal. "Ela tomou a decisão de incorporar o PRB até por conta da importância. O PRB é parceiríssimo durante todo o governo do presidente Lula com o vice-presidente José Alencar e também no governo da presidente Dilma", afirmou a coordenadora política do governo.
"Eu quero dizer que essas decisões dos partidos em relação às eleições municipais (...) são tratadas no âmbito municipal. A própria presidente tem deixado muito claro: o governo é federal; nós temos aqui todo um trabalho de articulação com os partidos que compõem e dão sustentação e não traremos as questões das disputas locais aqui para o âmbito federal", completou.
Para ela, por ora não há a preocupação com a possibilidade de PDT e PR, que perderam ministros após denúncias de irregularidades, se rebelarem no Congresso por conta da demora na recomposição dos titulares das pastas.
"(O governo) Não teme (retaliações no Congresso). Ontem fizemos a votação de uma matéria bastante complexa e importante, como a do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos, com uma margem muito folgada de votos. (O PDT votou rachado), mas é assim a vida", explicou Ideli.





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***FRANCIS DE MELLO***

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