Uma petição pública para que o Banco Central retire a frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real está sendo divulgada pela Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS). A iniciativa contava com pouco mais de duas mil assinaturas até o fechamento dessa matéria.
O procurador Jefferson Aparecido Dias, que já havia tentado anteriormente a retirada da inscrição através de um pedido ao Banco Central, agora apresentará o pedido ao ministro Guido Mantega.
Na ocasião, Dias obteve como resposta do Banco Central a recusa em remover das cédulas da moeda nacional, pois a decisão sobre o assunto caberia ao Conselho Monetário Nacional. Na nota divulgada à época, o BC afirmou que a moeda, assim como a Constituição nacional, foi promulgada “sob a proteção de Deus” e que a laicidade do Estado não proíbe a frase: “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”, explicava a nota.
Agora, o procurador do Ministério Público Federal deverá apresentar ao ministro Mantega, que é o presidente do Conselho Monetário, o pedido para que a frase seja removida das cédulas do Real.
Nos Estados Unidos, a Corte Suprema decidiu em 2011 por não aceitar o pedido de um ativista ateu que moveu uma ação pedindo a retirada da frase “In God we trust” (“Em Deus nós confiamos”) das notas de dólar, de acordo com informações do jornalista Paulo Lopes.
Os Ateus também fizeram um pedido nada coerente a Presidente Dilma para ela mandar o Banco Central retirar a frase "Deus seja louvado" das cédulas de real. Os religiosos não gostaram e estão protestando para que o governo mantenha a frase e prendam os Ateus. 

Além disso, no pedido, formulado pelos Ateus, foi requerido também substituição da frase "Deus seja louvado" por "Deus não existe", mas o pedido foi negado pela Presidente Dilma. "O Brasil é um país religioso, se eu coloco a frase "Deus não existe" nas cédulas quem deixará de existir serei eu", disse. 

Por causa da remoção da frase, a previsão é que haja conflito nas ruas. "Talvez seja preciso colocar o exército em alerta para evitar confrontos entre Ateus e Religiosos", disse o Ministro da Defesa. 







***FRANCIS DE MELLO***